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O registro de uma agressão contra um filhote de cachorro revoltou os moradores de Tupã. Uma aposentada de 87 anos é acusada de espancar a própria cadela, de sete meses, com um cabo de vassoura e, em seguida, jogá-la na rua. Segundo o veterinário Wilson Freire Aguiari, que cuida da recuperação da cachorra, ela teria dado entrada na clínica em coma e com edema cerebral, além de ter fraturado a região da bacia. O fato ocorreu na quarta-feira (22), mas só foi divulgado hoje. De acordo com a Polícia Civil, populares teriam acionado uma viatura da PM após terem presenciado a agressão contra o animal. Quando a equipe chegou ao local, em uma residência no cruzamento das ruas Sergipe com Pedro Pereira de Souza, Vila Santa Rita, A.A.P. se encontrava muito agressiva e, com o mesmo pedaço de pau que teria lesionado a cadela, investiu contra os policiais, mas foi contida. Segundo testemunhas, a aposentada mora sozinha e costuma agredir frequentemente o animal. Na clínica, a cadela – que não tem raça definida - foi batizada de “Princesa”. O veterinário Wilson Aguiari explicou que o caso é crítico. "Um raio X apontou diversas fraturas na região da bacia. Ela está em coma e sendo mantida sedada até que o cérebro desinche. Após este processo, será submetida a uma cirurgia para reconstituição da região pélvica”. Aguiari disse estar confiante na recuperação de “Princesa”. "A gente está com esperança. O desafio é nos primeiros dias. Se a cabeça dela funcionar certinho e o inchaço for controlado, ela recupera a consciência”. O caso foi registrado na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Tupã como maus-tratos e encaminhado ao 1º Distrito Policial (DP), onde um inquérito será aberto para apurar o fato. OUTRO CASO No final do ano passado, também em Tupã, outro cachorro foi parar na clínica veterinária em decorrência de maus-tratos. “Duk”, de 10 meses de idade, foi agredido na cabeça com pauladas pelo próprio dono. O animal passou por tratamento e, segundo Wilson Aguiari, se recuperou rapidamente e foi adotado por um morador da cidade. “Abriu um buraco na cabeça de Duk e a ferida ficou exposta a bactérias. Cuidamos dele por três meses. É lamentável, mas sempre chegam casos semelhantes para gente”, finaliza.
Autor: IG
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